ATA DA VIGÉSIMA QUINTA SESSÃO SOLENE DA QUARTA SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA DÉCIMA SEGUNDA LEGISLATURA, EM 19-6-2000.

 


Aos dezenove dias do mês de junho do ano dois mil reuniu-se, no Plenário Otávio Rocha do Palácio Aloísio Filho, a Câmara Municipal de Porto Alegre. Às dezenove horas e trinta e três minutos, constatada a existência de quórum, o Senhor Presidente declarou abertos os trabalhos da presente Sessão, destinada à entrega do Título Honorífico de Cidadão de Porto Alegre ao Senhor Ubirajara Valdez, nos termos do Projeto de Lei do Legislativo nº 178/99 (Processo nº 3311/99), de autoria do Vereador Reginaldo Pujol. Compuseram a MESA: o Vereador Paulo Brum, Presidente em exercício da Câmara Municipal de Porto Alegre; o Senhor João Motta, Prefeito Municipal de Porto Alegre, em exercício; o Senhor Antônio Telles, Vice-Presidente da Rede Bandeirantes de Televisão; o Senhor Aguinaldo de Fiori Filho, Diretor-Geral da Televisão Bandeirantes da cidade de Presidente Prudente - SP; o jornalista Francisco Queiróz Filho, representante do Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul; o Senhor Henri Shazan, representante do Instituto de Estudos Empresariais; o Jornalista Erci Torma, Presidente da Associação Riograndense de Imprensa - ARI; o Senhor Ubirajara Valdez, Homenageado; a Senhora Ana Paixão Côrtes, esposa do Homenageado; o Vereador Reginaldo Pujol, na oportunidade, Secretário "ad hoc". A seguir, o Senhor Presidente convidou a todos para, em pé, ouvirem a execução do Hino Nacional, interpretado pela cantora Fátima Gimenez, e, após, concedeu a palavra aos Vereadores que falariam em nome da Casa. O Vereador Reginaldo Pujol, em nome das Bancadas do PFL, PTB e PPS, teceu considerações sobre aspectos atinentes à vida pessoal e profissional do Senhor Ubirajara Valdez, destacando a importância do trabalho desenvolvido por Sua Senhoria no campo do jornalismo e da radiodifusão e comentando as características de versatilidade e objetividade presentes nas atividades de comunicação desenvolvidas pelo Homenageado. Na oportunidade, foram registradas as seguintes presenças, como extensão da Mesa: das Senhoras Paula Valdez e Terezinha Leme Valdez, respectivamente filha e mãe do Homenageado; do Senhor Paixão Côrtes; do Senhor César Almeida, representante da Câmara de Dirigentes Lojistas de Porto Alegre; do Senhor Tarso Genro, ex-Prefeito Municipal de Porto Alegre; dos Deputados Estaduais Germano Bonow, Cézar Busatto e Berfran Rosado; do Senhor Alencar Feijó da Silva, Patrão do Centro de Tradições Gaúchas 35; do Senhor Ubiratan Valdez, irmão do Homenageado; dos jornalistas Felipe Vieira, Políbio Braga, Afonso Ritter, Cláudio Cabral, Jorge Salim e João Garcia; do Senhor Vítor Zatti Faccioni, representante da Federação das Associações Comerciais do Rio Grande do Sul - FEDERASUL; dos Senhores Samir Salimen, Valdir Leff, Miguel de Luca, Salimen Júnior e Luiz Coronel. A seguir, foi dada continuidade às manifestações dos Senhores Vereadores. O Vereador João Bosco Vaz, em nome da Bancada do PDT, manifestou-se em saudação ao Senhor Ubirajara Valdez, analisando aspectos atinentes à atividade profissional desenvolvida pelo Homenageado e declarando ser o Título hoje concedido a Sua Senhoria o reconhecimento da Cidade de Porto Alegre "a um jornalista que, a exemplo de todos os jornalistas, tem a função social de informar". O Vereador Adeli Sell, em nome da Bancada do PT, salientou a justeza da homenagem hoje prestada pela Câmara Municipal de Porto Alegre ao Senhor Ubirajara Valdez, discorrendo sobre o papel social desempenhado pelos meios de comunicação e ressaltando a qualidade do trabalho jornalístico realizado pelo Homenageado ao longo de sua carreira, em diversas emissoras de rádio e televisão. O Vereador João Carlos Nedel, em nome da Bancada do PPB, congratulou o Senhor Ubirajara Valdez pelo recebimento do Título Honorífico de Cidadão de Porto Alegre, afirmando que a concessão dessa honraria é reservada às pessoas que se distinguem não apenas por sua dedicação e competência profissional, mas pela contribuição que prestam à Cidade por opção pessoal e livre. A Vereadora Clênia Maranhão, em nome da Bancada do PMDB, prestou sua homenagem ao Senhor Ubirajara Valdez, comentando que a representatividade do Título hoje outorgado à Sua Senhoria é o resultado de uma conduta pessoal e profissional marcadas pela competência, pelo caráter inovador e pela fiel observância dos princípios éticos que regem a atividade jornalística. O Vereador Hélio Corbellini, em nome da Bancada do PSB, reportou-se à qualidade do trabalho desenvolvido pelo Senhor Ubirajara Valdez no campo da comunicação social, analisando aspectos relativos à importância e à influência exercidas pelos meios de comunicação para a divulgação de informações e conhecimentos aos integrantes de qualquer coletividade. A seguir, foi apresentada a música "Felicidade", interpretada pela cantora Fátima Gimenez. Em continuidade, o Senhor Presidente convidou o Vereador Reginaldo Pujol e o Senhor João Motta a procederem à entrega, respectivamente, do Diploma e da Medalha referentes ao Título Honorífico de Cidadão de Porto Alegre ao Senhor Ubirajara Valdez, concedendo a palavra ao Homenageado, que agradeceu o Título recebido. Após, o Senhor Presidente convidou a todos os presentes para, em pé, ouvirem a execução do Hino Rio-Grandense, interpretado pela cantora Fátima Gimenez, e, nada mais havendo a tratar, agradeceu a presença de todos e declarou encerrados os trabalhos às vinte horas e cinqüenta e um minutos, convocando os Senhores Vereadores para a Sessão Ordinária da próxima quarta-feira, à hora regimental. Os trabalhos foram presididos pelo Vereador Paulo Brum e secretariados pelo Vereador Reginaldo Pujol, como Secretário "ad hoc". Do que eu, Reginaldo Pujol, Secretário "ad hoc", determinei fosse lavrada a presente Ata que, após distribuída em avulsos e aprovada, será assinada pelos Senhores 1º Secretário e Presidente.

 

 

 


O SR. PRESIDENTE (Paulo Brum): Estão abertos os trabalhos da presente Sessão Solene, destinada à entrega do Título Honorífico de Cidadão de Porto Alegre ao Jornalista e Radialista Ubirajara Valdez, nos termos do PLL nº 178/99, de autoria do Ver. Reginaldo Pujol.

Convidamos para compor a Mesa o Sr. Ubirajara Valdez; Ver. João Motta, Prefeito em exercício; a Sr.ª Ana Paixão Cortes, esposa do homenageado; Dr. Antônio Telles, Vice-Presidente da Rede Bandeirantes de Televisão; Sr. Aguinaldo de Fiori Filho, Diretor Geral da TV Bandeirantes de Presidente Prudente/SP; Jornalista Francisco Queiroz Filho, representante do Tribunal de Contas; Sr. Henri Shazan, representante do Instituto de Estudos Empresariais; Jornalista Erci Torma, Presidente da Associação Riograndense de Imprensa - ARI.

Convidamos a todos para, em pé, ouvirmos o Hino Nacional Brasileiro, que será cantado pela Sr.ª Fátima Gimenez.

 

(O Hino Nacional é cantado pela Sr.ª Fátima Gimenez.)

 

O Ver. Reginaldo Pujol, proponente da homenagem, está com a palavra e falará em nome do seu Partido, o PFL, e em nome do PTB e do PPS.

 

O SR. REGINALDO PUJOL: Sr. Presidente, Srs. Vereadores. (Saúda os componentes da Mesa e demais presentes.) O dia de hoje foi excepcionalmente gratificante para todos os que, como nós, têm representação popular nesta Casa. Pela manhã, ainda está presente para todos nós, uma solenidade tocante, quando entregamos ao ex-Governador Synval Guazzelli o Diploma e a Medalha correspondente a sua condição de Cidadão Honorário de Porto Alegre. Tanto naquela oportunidade, como nesta, várias pessoas realizaram esforços extremamente marcantes para estarem presentes.

Agora mesmo, observo que três homens públicos do melhor quilate, e de melhor qualidade pessoal, todos eles impregnados da idéia de dirigir o nosso Município nos próximos quatro anos, se encontram aqui conosco, confessadamente interrompendo as suas atividades pré-eleitorais, porque são teus amigos e querem, evidentemente, com as suas presenças, trazer o abraço, a solidariedade e sobretudo a confirmação da correção da decisão desta Casa quando, em momento de inspiração, acolheu, por unanimidade, a nossa proposta de concessão de Cidadania Honorária de Porto Alegre a você que é sem dúvida nenhuma um brilhante executivo dos meios de comunicação de Porto Alegre e que, naturalmente, está a merecer esta homenagem.

Estou me referindo ao Dr. Tarso Genro, aqui presente, ex-Prefeito desta Cidade, e refiro-me também aos Deputados Cézar Busatto e Germano Bonow, e este, perdoem-me, tenho um carinho especial, porque é o meu candidato a Prefeito de Porto Alegre. Junto a eles, um grande número de pessoas comparecem a esta Casa, vejo, inclusive, alguns homens da área de comunicações e, sobretudo, uma figura que é lendária no Rio Grande, especialmente no Rio Grande gaudério, que é o seu sogro, o Paixão Cortes, cidadão de Porto Alegre que nos gratifica com a sua presença.

Vejo que alguns ex-integrantes da Casa somam-se a nós, provavelmente, um pouco saudosos e, quem sabe, até com a expectativa de retornar a esta Casa: Luiz Negrinho e Bernadete Vidal, os quais somam-se aos nossos companheiros Vereadores aqui presentes em grande número, todos eles coesos no mesmo objetivo, ou seja, o de transformar esta nossa solenidade em um ato de afirmação aos valores e às qualidades pessoais daqueles que se transformam em credores desta homenagem do Legislativo da Cidade e, dentre eles, eu tenho a satisfação de anunciar que, a partir de hoje, se inclui o nome desta figura encantadora de Ubirajara Valdez.

Esta Casa, Bira, tem sido sensível, quando se trata de reconhecer os méritos de pessoas que, oriundas de outras regiões do Estado ou mesmo do País, lutam ombro a ombro com os porto-alegrenses, para a promoção do seu desenvolvimento social e econômico. Nesse caso, queremos incluir o nosso homenageado, esse carioca que veio para a nossa Cidade, há mais de 20 anos, e se integrou, totalmente, a nossa comunidade, ajudando a divulgar os nossos eventos e manifestações, o que o faz com a vocação, acentuadamente, voltada para o social e para o mundo de conflitos em que vivemos nesses primeiros alvoroços do novo Milênio.

Nada mais justo, portanto, que fosse incluído nessa relação de pessoas credoras da homenagem da Casa Legislativa o nome de Ubirajara Valdez, um nome que todos os representantes do pluralismo ideológico, das dez correntes político-partidárias com representação permanente neste Legislativo, onde, todos, de forma unânime, se integraram nesta homenagem ao proferirem seus votos, dando a concordância e tornando imperativa a deliberação que a Casa veio a somar numa histórica reunião aqui realizada.

Este jovem que estamos homenageando, Ubirajara Valdez, tem seus méritos reconhecidos, eis que os mesmos transparecem cristalinamente na ação diária que realiza nos vários meios de comunicação nos quais já atuou durante esses mais de vinte anos que moureja conosco aqui na Capital do Estado do Rio Grande do Sul.

O Bira é um jornalista e radialista que nasceu em 11 de janeiro de 1953, na Cidade do Rio de Janeiro, onde permaneceu até 1961, quando se transferiu para São Paulo, em sua Capital, onde estudou jornalismo na Faculdade Objetivo e começou a trabalhar na Rádio Jovem Pan, naquele histórico ano de 1970, o grande ano dos “setenta milhões em ação”, que, unidos, festejaram o feito brasileiro, no México.

Naquela época, já começavam a surgir na Jovem Pan alguns nomes que, mais tarde, haveriam de ser consagrados no broadcasting das emissoras de rádio e televisão brasileira, basta que se cite o Faustão - o Fausto Silva - o grande Osmar Santos e Milton Neves, todos eles seus colegas de trabalho.

O Bira veio para Porto Alegre em agosto de 1975 para trabalhar na Rádio Gaúcha como produtor de programas jornalísticos, entre os quais, “Sala de Redação”, o programa do Paulo Sant’Ana, todos eles sob o controle do Celso Ferreira. Foi o primeiro apresentador do programa “Chamada Geral”, ainda hoje um dos pontos altos de destaque daquela emissora. Trabalhou também na Rádio Difusora, hoje a nossa Band/AM, como diretor de produção, foi responsável, lembro bem, pelo programa de José Antônio Daudt, na antiga Difusora, foi também locutor da Rádio Guaíba, foi, por conseguinte um homem que se multiplicou nos meios de comunicação da Cidade.

Na televisão, ingressou na RBS TV em 1975, nela permanecendo até 1989. Foi o principal apresentador desta emissora durante catorze anos, até que, em 1993, deslocou-se para a Band TV, para implementar o Departamento de Telejornalismo. Pouco tempo depois, era convidado pela presidência do grupo para assumir a Direção-Geral da Rede Bandeirantes no Rio Grande do Sul, posição que ocupa até agora. Nos últimos cinco anos, desenvolveu forte e eficiente trabalho de integração das emissoras que compõem a rede com a comunidade rio-grandense. É o responsável pela implantação da Rádio Band 640, no cenário jornalístico do Estado.

Apesar de todas as dificuldades de mercado e da forte concorrência aqui estabelecida, hoje, a sua emissora ocupa lugar de destaque em todas as pesquisas de opinião pública, realizadas na Cidade e no Estado. A marca Band/RS, tem estado presente em diversas ações do nosso Estado. Podemos afirmar, sem sombra de dúvida, que é a emissora que mais mostra o nosso Rio Grande para todo o País, seja através de reportagens apresentadas geralmente pelos Jornais da Band, ou pelos noticiários nacionais da Rede Bandeirantes de Televisão.

Em face desse trabalho, profícuo, competente pertinaz, dedicado, Bira Valdez vêm conquistando alguns lauréis, Prêmio Top de Marketing, Jornal Gente Band AM, Prêmio Veículo do Ano 1999, para a Band/AM 640, Prêmio de Direitos Humanos e Prêmio ARI de reportagens.

O Bira, este notável, homem de rádio, este notável homem de televisão, este notável homem dos meios de comunicação do nosso Estado e da nossa Cidade, veio para o Rio Grande para ficar. Tanto é verdade que o nosso querido Paixão Cortes, em um dos seus mais geniais lances, viu, em um determinado momento, que o Bira se aproximava da sua filha, a Ana, e, com a sua simpatia, sobretudo com a sua habilidade, fez um laço simbólico que resultou nesse casamento que já perdura tanto tempo e que tem, como conseqüência, duas filhas: a Paula, com 20 anos, e a Vitória, com apenas um ano de idade.

Aliás, quero acentuar que, no dia de hoje, um fato pitoresco aconteceu: uma jovem telefonou para o meu gabinete, representando um jornal que nasce no interior do Estado, mais precisamente Caxias do Sul, e me entrevistou, inquirindo-me sobre as razões e os motivos pelos quais estávamos propondo o Título de Cidadão Honorário para Ubirajara Valdez. Dei as justificativas e, observando o interesse dessa jovem comunicadora, fiz com que essas explicações fossem as mais explicitas possíveis. A minha surpresa é que, na noite de hoje, vim a reconhecer a entrevistadora na figura da Paula, a filha do Bira, que está conosco nesta noite, a quem saúdo como a conseqüência desse enlace matrimonial promovido pelo seu avô e consolidado pelos seus pais.

A minha conclusão vai ter um aspecto não muito agradável: temos um ausente na noite de hoje. Esse ausente, seria, tenho certeza - mais do que a Ana, mais do que o Paixão, mais do que a Paula, mais do que a Vitória - o grande vibrador. Não está conosco no dia de hoje em matéria, mas está em espirito, o pai deste jovem, o velho Valdez, o grande gaúcho que, caminhando pelo Brasil, constituiu a sua família e provou que “o fruto nunca cai longe da árvore”. Aí está o resultado.

Bira Valdez, este notável comunicador, meu particular amigo, a quem tive a graça de conhecer através de outro amigo, também ausente, o nosso Paulo Maciel, que, certamente, nesta hora, já deve ter tomado, onde se encontra, várias “caipirinhas”, pegado um violão e cantado um belo sambinha a glorificar o seu amigo e a dizer: “Pujol, eu te apresentei alguém que eu sabia que vinha para o Rio Grande, que vinha para Porto Alegre, para ficar!”, para ficar conosco, fazer família, fazer raízes e se qualificar, como efetivamente se qualificou, para ser, pela vontade de todos os representantes populares com assento nesta Casa, Cidadão de Porto Alegre. Para alegria nossa e honra da nossa galeria de cidadãos honorários.

Bira, o meu abraço e a minha confiança. Os nossos amigos, o teu pai, o Paulinho, o teu sogro, a tua mulher, os teus filhos te querem muito bem, porque tu és mais do que um grande Cidadão Honorário de Porto Alegre, uma enorme figura, uma imensa pessoa e, sobretudo, é uma pessoa que espalha amor, espalha carinho, tem fé, acredita no que faz, acredita na tua profissão, e por isso te qualificas para receber o respeito e o carinho de todos os teus amigos, entre os quais, humildemente, eu procuro-me integrar, justificando essa nossa antiga e bela amizade. Um abração. Muito obrigado. (Palmas.)

 

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Paulo Brum): Registramos as presenças, como extensão da Mesa, dos familiares do nosso homenageado: Paula Valdez, sua filha; a Sr.ª Terezinha Leme Valdez, sua mãe; Paixão Côrtes, seu sogro. Também registramos a presença do Sr. César Almeida, representante da Câmara de Dirigentes Lojistas; do Dr. Tarso Genro, nosso amigo e ex-Prefeito de Porto Alegre; dos Deputados Germano Bonow, Berfran Rosado e Cézar Busatto; do Sr. Alencar Feijó da Silva, Patrão do CTG 35. Socorre-me o nosso homenageado, registramos a presença, também, do Sr. Ubiratan Valdez, irmão do homenageado, sobrinhos e demais familiares.

Estão presentes, também, os Jornalistas Felipe Vieira, Políbio Braga, Afonso Ritter, Cláudio Cabral, Jorge Salim e João Garcia, entre outros.

Registramos também, como extensão de Mesa, a presença do Sr. Vítor Zatti Faccioni, representante da FEDERASUL, dos Srs. Samir Salimen, Valdir Leff, Miguel de Luca, Salimen Jr., publicitários aqui presentes, e do nosso poeta e amigo Luiz Coronel.

O Sr. João Bosco Vaz está com a palavra pelo PDT.

 

O SR. JOÃO BOSCO VAZ: Sr. Presidente, Srs. Vereadores. (Saúda os componentes da Mesa e demais presentes.) Meus colegas e minhas colegas de imprensa. Carioca de nascimento, gaúcho, por opção, porto-alegrense de coração e hoje um porto-alegrense por concessão, quando a Câmara de Vereadores, Bira, realiza esta solenidade.

Está de parabéns o Ver. Pujol pela proposição deste Título Honorífico, pois ele significa muito mais do que um simples ato da Câmara de Vereadores. Significa uma homenagem de Porto Alegre, significa o resgate da cidadania, significa o reconhecimento para alguém, para o jornalista que, a exemplo de todos os jornalistas, tem a função social de informar, tem a função social de se relacionar bem, tem a função social de ouvir, mas tem, acima de tudo, a ética profissional, a ética social.

Eu poderia aqui, Bira, relacionar inúmeros episódios, acontecimentos, porque trabalhamos juntos na Rede RBS. Tivemos momentos de grandes alegrias, momentos de incertezas, momentos de intranqüilidade, mas, acima de tudo, tivemos a certeza de estarmos naquilo que nós queríamos.

Não estamos mais na RBS; eu estou na TV 2 Guaíba, você na Band, e num cargo importante, num cargo que demonstra a sua qualidade profissional, que demonstra o seu perfil, as suas qualidades na convivência com os nossos colegas. Por tudo isto quero saudá-lo em nome da minha Bancada, do PDT, em nome dos companheiros de Bancada, Vereadores Nereu D’Avila e Isaac Ainhorn, e dizer que, para nós, Vereadores, votar por unanimidade esta proposta é uma alegria, por reconhecer o trabalho de alguém que tem este destaque na sociedade, mas que sabe manter a sua amizade, a sua solidariedade, as suas parcerias.

Eu o conheço e sei que você é feliz porque tem uma família maravilhosa, é feliz porque faz o que gosta e é mais feliz ainda porque tem Cristo no coração, tem amor no coração. Parabéns! Muito obrigado.

 

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Paulo Brum): O Ver. Adeli Sell está com a palavra, pela Bancada do PT.

 

O SR. ADELI SELL: Sr. Presidente, Srs. Vereadores. (Saúda os componentes da Mesa e demais presentes.) Bira, não sei se foi num dia de chuva, como o de ontem, ou se foi num dia de sol radiante, como temos muitos, felizmente, em Porto Alegre, que aportastes nesta Cidade. Lembro-me que vim num dia nublado, no dia seguinte choveu, mas, logo em seguida, o sol raiou.

Eu também vim de outro Estado, como muitos aqui vieram. Esse rio que banha esta Cidade não tem braços, mas o sol tem raios, e eles, sem dúvida nenhuma, abraçam a todos que aqui chegam.

Esta é a Porto Alegre que, hoje, te dá o Título de Cidadão Honorário. Título esse para as pessoas que não são daqui, são forasteiros como nós, cidadãos do mundo que aqui aportamos e somos recebidos, adotados por esta Cidade e, sem dúvida nenhuma, nós também a adotamos, porque é um caso de amor recíproco. É o tipo do casamento que sempre dá certo, porque esta Cidade tem isto de grandioso: tem essa alma de tratar bem aqueles que aqui moram, sejam as pessoas mais pobres e humildes desgarradas do interior do Estado ou de outros Estados, sejam pessoas ilustres que para cá vêm e fazem da sua profissão o seu modo de vida. Porto Alegre é assim: acolhe-nos e nós só podemos dizer que Porto Alegre é uma Cidade que nos dá mais vigor e mais determinação para continuar o trabalho que estamos fazendo.

Tenho certeza de que nós somos um pouco daqueles que construíram a Cidade. Até o momento em que aqui chegamos: eu em 1973 e você em 1975. E nós, também, ajudamos a construir esta Cidade; no seu caso particular, uma construção extremamente positiva, porque trata de abrir o mundo para as pessoas que aqui vivem através da comunicação, da notícia, de um esclarecimento, uma das coisas que mais falta no mundo de hoje, ou seja, abrir o mundo e tentar fazer com que as pessoas o compreendam através da informação. Esse tem sido o seu papel e eu tenho certeza de que, com a sua clarividência diante dos fatos e do mundo no qual estamos vivendo, continuará sendo sempre assim, abrindo a sua emissora para todos aqueles que têm o que falar: os cidadãos desta Cidade, os cidadão do mundo. E, também, tenho certeza de que aquilo que você ganhou desta Cidade, já está retribuindo ao longo desses anos, mas que, com o passar dos anos, com maturidade pessoal, intelectual, profissional, Porto Alegre ainda pode esperar muito mais desse novo cidadão desta bela Cidade, Bira Valdez. Felicidades. Muito obrigado. (Palmas.)

 

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE  (Paulo Brum): O Ver. João Carlos Nedel está com a palavra, pela Bancada do PPB.

 

O SR. JOÃO CARLOS NEDEL: Sr. Presidente e Srs. Vereadores, (Saúda os componentes da Mesa e demais presentes.) (Lê.)

“Creio que em nenhum tempo, como o atual, a tecnologia em comunicações, enfaticamente no campo da eletrônica, assumiu uma velocidade de desenvolvimento tão expressiva, a ponto de ser muito difícil, até mesmo para os técnicos, o seu acompanhamento por inteiro, sendo a reciclagem de conhecimentos uma necessidade diária e impostergável.

Colocado, a serviço da coletividade o emprego dessa tecnologia produz resultados sociais da mais alta significação, repercutindo em desenvolvimento e progresso para praticamente todos os caminhos do saber e do realizar.

Todavia, do mesmo modo como tudo o mais que é produzido pelo engenho humano, se utilizada inadequadamente, a tecnologia de comunicações pode produzir resultados negativos, efeito esse cuja amplitude está sendo exaustivamente estudada no mundo inteiro, com a finalidade de evitar, ou pelo menos, de minimizar sua ocorrência.

Com certeza posso afirmar, também, que ninguém desconhece a influência que a mídia exerce sobre a informação e a formação da opinião pública.

Faço essas breves considerações, senhoras e senhores, para dar relevo à importância de se ter como responsáveis pelo produto informação, gerado pela mídia, em especial a eletrônica, pessoas de qualificação profissional avançada, sim, mas, principalmente, pessoas de apurado e notável procedimento ético, capazes de manter suas organizações orientadas pelo fanal dos valores da sociedade, de modo especial os de orientação cristã.

Faço-o, igualmente, para destacar o acerto e a oportunidade da proposição do meu prezado amigo e colega, o ilustre Ver. Reginaldo Pujol, no sentido de que a Câmara de Vereadores conceda a Ubirajara Valdez o título de Cidadão Honorífico de Porto Alegre, o que foi aprovado pela unanimidade dos Vereadores da Capital do Estado.

Desde 1975, acostumamo-nos todos com a voz clara, limpa e bem postada de Ubirajara Valdez, quando, vindo de São Paulo, começou a trabalhar na Rádio Gaúcha. Podemos acompanhar sua carreira de êxito profissional, de que é ponto alto o cargo que hoje ocupa, de Diretor-Geral da Rede Bandeirantes no Rio Grande do Sul. Seus méritos profissionais são indiscutíveis, sabem todos.

Mas só isso não bastaria para que lhe fosse concedido o Título Honorífico de Cidadão de Porto Alegre, pois é este reservado àqueles que se distinguem não apenas por sua eficiência e eficácia profissionais, mas, sim, aos que transbordam de si em favor da Cidade, que, por desejo próprio, por opção pessoal e livre, a fizeram sua e à qual, além de amarem com todas as forças de seu coração, servem devotada e desinteressadamente.

E Ubirajara Valdez, este carioca que se tornou gaúcho e porto-alegrense, demonstrou, ao longo da vida pessoal e profissional que conhecemos, que tem todas as condições para receber o título que hoje lhe é concedido, pois tem sabido usar a força dos veículos de comunicação que dirige com a probidade e a correção necessárias à construção social, em termos de validade ética e de contribuição para o crescimento cultural.

Em nome da Bancada do Partido Progressista Brasileiro, que tenho a honra de integrar, na companhia digna dos Vereadores João Dib e Pedro Américo Leal, quero cumprimentar o ilustre Jornalista Ubirajara Valdez por se tornar, agora, o mais novo integrante dessa elite que representam os Cidadãos Honorários de Porto Alegre.

Mas quero especialmente cumprimentá-lo, e à sua família, por ser o cidadão e profissional que é, exortando-o a que se mantenha firme nessa linha que adotou como sua e que, apesar de todas as dificuldades, incompreensões e contrariedades que acarreta, é a que serve nossa comunidade.

Parabéns, Ubirajara Valdez, Cidadão Honorário de Porto Alegre. Que Deus Nosso Senhor te proteja, abençoe e dê longa vida, feliz na companhia dos teus familiares, para que possas continuar a servir a nossa Cidade que também te quer muito bem. Meus cumprimentos”. (Palmas.)

 

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Paulo Brum): A Ver.ª Clênia Maranhão está com a palavra, fala em nome da Bancada do PMDB.

 

A SRA. CLENIA MARANHÃO: Sr. Presidente e Srs. Vereadores. (Saúda os componentes da Mesa e demais presentes.) Inicialmente, eu gostaria de parabenizar o Ver. Reginaldo Pujol por essa iniciativa de prestar esta homenagem ao Jornalista Ubirajara Valdez, uma iniciativa que se tornou unanimidade pela aprovação do conjunto das Bancadas da Casa.

A proposta do Ver. Reginaldo Pujol foi unânime porque, na verdade, estamos, com esse ato, nada mais do que institucionalizando uma decisão que Porto Alegre já tomou. Para os porto-alegrenses o carioca Bira Valdez já é Cidadão de Porto Alegre. Como representantes da Cidade, nós colocamos na Lei o que está no coração do povo de Porto Alegre. A representatividade deste ato é o resultado de uma postura de vida, de conduta profissional como radialista, como jornalista e da sua relação com a Cidade. Esta homenagem é, seguramente, o reconhecimento ao empreendedorismo, ao profissionalismo jornalístico e à atuação que o Jornalista Bira Valdez tem feito à frente da Bandeirantes no Rio Grande do Sul, uma Empresa que tem desempenhado um papel essencial em nosso Estado, dando visibilidade às coisas do lugar e a vida da Cidade, garantindo a notícia com pluralidade, isenção e responsabilidade profissional. Mas, seguramente, o sucesso pessoal e profissional de Bira Valdez é fruto da crença no que faz, no amor ao jornalismo e na valorização do trabalho.

Eu faço parte de uma parcela dos Vereadores que não é porto-alegrense, nem sequer sou gaúcha. Eu acredito que o processo de inserção em uma cidade é semelhante a um processo de adoção: é adotando que se faz adotado, é conhecendo a cidade que vamos amando-a cada vez mais. É abrindo o coração para amá-la que a conhecemos e nos comprometemos com ela, fazendo parte dela. Mesmo tendo convivido em poucas oportunidades com Bira Valdez, eu tenho a certeza de que a relação dele com Porto Alegre é uma relação de amor.

Portanto, nós, os Vereadores, apenas legalizamos o processo de adoção e de paixão de Porto Alegre pelo Bira e dele por Porto Alegre. Muito obrigada. (Palmas.)

 

(Não revisto pela oradora.)

 

O SR. PRESIDENTE (Paulo Brum): O Ver. Hélio Corbellini está com a palavra, pela Bancada do PSB.

 

O SR. HÉLIO CORBELLINI: Sr. Presidente, Srs. Vereadores. (Saúda os componentes de Mesa e demais presentes.) É sempre ruim e muito difícil, em uma solenidade destas, ser o último, porque todos os que antecedem cantam a legitimidade de todos os aspectos, coisas boas e positivas do homenageado. Quando ficamos por último, tentamos surrupiar alguma informação dos amigos do que não foi dito, e raras vezes conseguimos. Mas, hoje, tive dois belos informantes. Um é o Salim e o outro é o Iglesias, dois comunicadores que sabem das coisas do Bira.

Não é só dizendo o que eles me disseram, primeiro que ele está onde está por tudo o que ouvimos aqui; segundo, que ele é um grande pai-coruja, que passou das portas e das paredes de seu lar, mas, principalmente, porque disseram algo que completa a personalidade, a sensibilidade desse hoje empresário da comunicação social, que também é ator, participou de teatro. E, se isso o completa, podemos perceber a dimensão de tudo o que foi dito aqui sobre esse cidadão. Porque o artista já foi eleito, há milhares e milhares de anos pela civilização, como o topo da atividade, junto com os poetas, meu caro Luiz Coronel, junto com os poetas a atividade mais gloriosa da civilização. E aí dá para se entender com tripla razão, a justeza da indicação do Ver. Reginaldo Pujol em relação ao Bira.

E só dizer, Bira, que num mundo de um tempo atrás, cada vez mais muito poucos sabiam muito, e muitos sabiam muito pouco. E o que fazia como uma regra do controle social, o que fazia como regra de se ter governos e de se governar de forma mais ética ou menos ética. Se debate hoje, como já foi tangenciado aqui por dois Vereadores, o papel desse veículos de comunicação, tanto a falada, a televisiva, e a escrita. Se fala hoje, como é que nós devemos estabelecer regras, e se devemos estabelecer essas regras em cima dessas emissoras.

Eu vejo que o Bira ganhou um prêmio de Direitos Humanos e nós fomos Presidentes da Comissão de Direitos Humanos, e não são poucas vezes, Bira, que aparece essa questão de como é que se deve ou não se deve controlar a Rádio ou a Televisão. Jamais se deve controlar. Mesmo sendo a televisão um veículo que entra na casa do cidadão sem pedir licença, se acende o botão, lá está e você não sabe o que vai receber, mesmo assim, nós devemos cada vez mais fazer da rádio, da televisão que encurtaram o mundo mas que devem informar o mundo cada vez mais, nós devemos fazer aquilo que você luta ou pelo menos tem tentado fazer na sua trajetória, dizer as pessoas o que está acontecendo e por que está acontecendo, porque desta forma ela também não só vai cumprir a sua função social, que é a de informar, mas, mais do que isso, ela vai ser um veículo de ampliação do espaço democrático, porque as pessoas tomando consciência, aquele punhado de antes, que não deixavam as informações sair, porque, em controlando, detinham o poder, não poderão mais fazê-lo.

Assim, o destino de todos nós, cada vez mais, vai estar na mão de todos e, certamente, vamos inverter essa lógica de anos passados onde muitos saberão muito e poucos se subjugarão aos muitos. Meus parabéns Bira. Parabéns, Pujol, estamos orgulhosos em poder estar aqui em nome do Partido Socialista Brasileiro, em nome do Vereador-Professor Carlos Alberto Garcia, homenageá-lo nesta noite. Muito obrigado.

 

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Paulo Brum): A Sr.ª Fátima Gimenez interpretará a musica Felicidade.

 

(É feita a apresentação da cantora Fátima Gimenez.)

 

O SR. PRESIDENTE (Paulo Brum): Convidamos o Ver. Reginaldo Pujol, que é o proponente desta homenagem, para que proceda à entrega do Diploma do Cidadão de Porto Alegre ao nosso querido Ubirajara Valdez.

 

(Procede-se à entrega do diploma.) (Palmas.)

 

Convidamos o Ver. João Motta, Presidente desta Câmara, nosso Prefeito em exercício, para que entregue a medalha de Porto Alegre ao homenageado.

 

(Procede-se à entrega da Medalha.) (Palmas.)

 

O Sr. Ubirajara Valdez, o mais novo Cidadão de Porto Alegre, está com a palavra.

 

O SR. UBIRAJARA VALDEZ: Sr. Presidente e Srs. Vereadores. (Saúda os componentes da Mesa e demais presentes.) (Lê.)

“Eu queria, em primeiro lugar, dizer que receber esta nobre distinção, que é ser adotado como filho de Porto Alegre, é muito mais do que uma grande honra, porque, antes disso, como filho ilegítimo, eu a havia adotado de forma clandestina, como a minha Cidade.

Sinto-me num dos dias mais felizes da minha vida por estar recebendo esta homenagem proposta pelo meu amigo, Ver. Reginaldo Pujol. Nos conhecemos de longa data - como ele bem frisou aqui. Fomos apresentados por outro grande amigo que de longe está nos saudando, um grande batalhador desta Cidade e que muito já fez por ela.

Quero agradecer também a todos os Vereadores que aqui se manifestaram, em nome de suas Bancadas e a todos os que compõem esta Casa, que, por unanimidade, concordaram com a proposta do Ver. Reginaldo Pujol. A todos vocês, o meu agradecimento e a minha admiração.

Porto Alegre não é um acaso na minha vida; meu pai, Paulo Valdez - já falecido - era natural de Porto Alegre. E foi seguindo os passos dele, da minha família, que aqui cheguei, em 1975.

Portanto, Porto Alegre representa, acima de tudo, os sentimentos. E aqui eu experimentei todos os tipos de sentimentos: o da realização profissional e pessoal. O sentimento de parceria; da hospitalidade, do respeito, da solidariedade; o sentimento da oportunidade. Mas o principal, sem dúvida nenhuma, foi o sentimento da vida, do nascimento das minhas duas filhas, Paula e Vitória, que são filhas - elas, sim - legítimas de Porto Alegre.

Porto Alegre é muito mais do que uma opção de vida, pois foi aqui que eu construí a maior parte da minha vida. Constitui minha família, meus amigos. Aqui eu constituí como o meu lugar.

Mas é preciso dizer, também, que entendo que esse reconhecimento não é só ao cidadão Bira Valdez, mas, também, pelo nosso trabalho realizado à frente da Rede Bandeirantes de Rádio e Televisão, porque, assim como eu, essa Rede é de outra cidade também, mas aprendeu a entender e a respeitar o jeito dos gaúchos.

O respeito que a Rede Bandeirantes tem para com os ouvintes e os telespectadores gaúchos, levando o trabalho de jornalismo comunitário, com seriedade, com ética, é a melhor forma que eu encontro de agradecer e reconhecer o acolhimento carinhoso que todos vocês têm para com a gente.

A Band, através de suas emissoras de rádio e de televisão, tem tido não só a preocupação de bem informar, mas de levar o nome desta Cidade e do Rio Grande do Sul para o País inteiro. A Band tem proporcionado esta viabilidade que nenhum outro órgão de comunicação gaúcho pode dar.

A Band abre, diariamente, uma janela para o Brasil para falar dos gaúchos e do Rio Grande. Esta é nossa obrigação, porque temos um compromisso com todos os gaúchos. O reconhecimento deste trabalho tem chegado muito mais cedo do que imaginávamos. Estou há apenas seis anos à frente da Rede Bandeirantes de Rádio e Televisão do Rio Grande do Sul. O Top de Marketing, da ADVB, que conquistamos através do Jornal Gente, aqui quero fazer uma referência especial, porque não foi o Bira Valdez apenas, Ver. Hélio Corbellini, que ganhou o Prêmio Direitos Humanos, foi a Equipe de Reportagem da Rede Bandeirantes de Rádio e Televisão, foram os nossos companheiros. Os prêmios que recebemos são coletivos, não são individualizados, porque trabalhamos em coletividade, trabalhamos com companheirismo.

Prêmio Colunista de Rádio, como veículo do ano, duas vezes só no ano passado. Os principais prêmios da Associação Rio-Grandense de Imprensa, meu caro Presidente da ARI, Jornalista Erci Pereira Torma, tudo isto chegou muito mais cedo do que imaginávamos. Mas, estes prêmios são muito mais do que simples troféus, são a recompensa de uma equipe que está acostumada a enfrentar desafios, superar dificuldades, encarar de frente as adversidades, e elas não são poucas, e de uma sempre renovada capacidade de sonhar, uma equipe que se supera a cada dia, movida sempre pela inspiração cotidiana de informar, e informar bem a sua comunidade.

Por esta razão quero agradecer aqui os companheiros da Band do Rio Grande do Sul, que vejo em grande número aqui. Obrigado a todos vocês.

Quero fazer também um agradecimento especial e carinhoso à minha esposa, Ana Paixão, grande companheira e amiga; à minha mãe, Terezinha, que, como eu, adotou também esta cidade, também movida por sentimentos, uma parceira de todas as horas que, com suas rezas e palavras de fé, nos enche de alegria e coragem.

Aos meus irmãos, o Mano, que aqui está com seus filhos e esposa, pessoas tão queridas e amadas, e a Jussara, que está longe, pelo apoio de vocês que sempre me foi necessário.

E não poderia deixar de prestar, também, uma homenagem, uma lembrança muito especial ao meu pai, Paulo Valdez, que, como porto-alegrense, hoje, seguramente, Ver. Reginaldo Pujol, se sentiria muito orgulhoso por este momento. Ele me ensinou ser um verdadeiro gaúcho, a ser bravo, a ser dedicado, a buscar sempre a verdade e lutar por essa verdade. A ele, eu dedico esta honraria.

Mais uma vez, eu quero agradecer ao meu amigo, Ver. Reginaldo Pujol, pelo reconhecimento e pela oportunidade de expressar publicamente o meu amor e a minha gratidão por esta Cidade que é Porto Alegre.

A todos vocês que me honraram com suas presenças e tornaram esta noite agradável e inesquecível, o meu muito obrigado.

E, mais uma vez, eu repito: Porto Alegre não é um acaso na minha vida, Porto Alegre é um caso, um caso de amor na minha vida. E, hoje, eu posso dizer, com muito orgulho, pela primeira vez: sou filho de Porto Alegre. Muito obrigado.” (Palmas.)

 

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Paulo Brum): Finalizando esta Sessão Solene, convidamos a todos para, em pé, ouvirmos o Hino Rio-Grandense que será interpretado pela cantora Fátima Gimenez.

 

(Executa-se o Hino Rio-Grandense.)

 

Agradecendo a presença de todos, damos por encerrados os trabalhos da presente Sessão Solene.

 

(Encerra-se a Sessão às 20h51min.)

 

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